Sobre a teoria dos Nove Desconhecidos


- O ano de nascimento e morte de todas personalidades citadas no
História dos Evon resultam no número nove?
- Todas… 36!*
- Porque fez esse cara pra dizer… 36!
- Os Tzadikim Nistarim!
- O conto dos 36 Ocultos…
- Além da coincidência numérica com o livro de Lucia F. Nell, esse conto judaico tem
muita semelhança com a Lenda da Ordem dos Nove Desconhecidos!
(Falei com Da Vinci – pág. 99)

A sincronicidade é um conceito empírico que surge para tentar dar conta daquilo que foge à explicação causal. Jung diz que “a ligação entre os acontecimentos, em determinadas circunstâncias, pode ser de natureza diferente da ligação causal e exige outro princípio de explicação

A teoria Dos Nove Desconhecidos construída no início da página 97 até o fim da página 99, em Falei com Da Vinci, é baseada em alguns conceitos de sincronicidade definidos por Jung:

- Coincidência, no tempo, de dois ou vários eventos, sem relação causal mas com o mesmo conteúdo significativo.

- A simultaneidade de um estado psíquico com um ou vários acontecimentos que aparecem como paralelo significativo de um estado subjetivo momentâneo.

- O mesmo significado (transcendente) pode manifestar-se simultaneamente na psique humana e na ordem de um acontecimento externo e independente.

- Coincidência significativa de dois ou mais acontecimentos, em que se trata de algo mais do que uma probabilidade de acasos.

- O princípio da causalidade nos afirma que a conexão entre a causa e o efeito é uma conexão necessária... Na sincronicidade os termos de uma coincidência significativa são ligados pela simultaneidade e pelo significado.

Podemos perceber que nos fenômenos sincronísticos, o tempo e o espaço são relativos, isto é, o fenômeno acontece independente destes. Basicamente o que define a sincronicidade são, coincidência e significado.

O número é o elemento ordenador mais primitivo do espírito humano, instrumento indicado para criar ordem ou para apreender uma certa regularidade já presente, mas ainda desconhecida, isto é, um certo ordenamento entre as coisas. Jung chegou a chamar o número de, “o arquétipo da ordem que se tornou consciente” e cita a estrutura matemática das mandalas, produtos espontâneos do inconsciente para chegar à conclusão de que “o inconsciente emprega o número como fator ordenador”.